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29 de maio de 2013

UFPA entre as piores da América Latina

Foi com tristeza que li essa notícia no site Portal Amazônia. Uma pesquisa entre as instituições de ensino superior da América Latina apontou as universidades federais do Pará (UFPA) e do Acre (Ufac) como as piores da região analisada. Estas são as únicas universidades da Amazônia citadas na pesquisa que ganhou divulgação nesta terça-feira (28). A pesquisa QS University 2013 avaliou sete critérios, entre impacto da instituição na internet, quantidade de artigos publicados, reputação acadêmica e citações em artigos. Com a palavra a comunidade acadêmica!

Conheça a pesquisa na integra

27 de maio de 2013

Cana-de-açúcar na Amazônia: NÃO!

Temos 24 horas para salvar e defender a Amazônia! Assine essa petição urgente e exija que os Senadores e Senadoras revisem essa proposta absurda e rejeitem qualquer autorização que permita a plantação de cana-de-açúcar na Amazônia. 


A Amazônia Legal é uma região importante, que comporta diferentes biomas, como Amazônia, Campos Gerais e Cerrado. Ela é vital para a fauna e flora e para uma parcela significativa da população brasileira e indígena (56% vivem na Amazônia Legal). Entretanto, há em andamento no Senado Federal uma proposta que autoriza o plantio de cana-de-açúcar nesta região, o que pode gerar consequências devastadoras para o meio ambiente, como perda da biodiversidade, e ameaçar a sobrevivência de populações indígenas e tradicionais. 

É hora de preservar e defender a Amazônia! Assine a petição e exija que Senadores e Senadoras revisem este projeto de lei e rejeitem qualquer menção sobre a autorização de plantio de cana-de-açúcar na Amazônia Legal. 

Clique aqui para assinar a petição e envie para todos: 

REDE DE MARINA PEGA DILMA: A ex-senadora fisga parcela do eleitorado petista, diz pesquisa

Marina vai se consolidando como a candidata mais viável da oposição e como um grande enigma para todos os políticos tradicionais: como uma candidata sem estrutura partidária e sem grandes aparições na mídia, consegue manter-se competitiva no Brasil?

REDE DE MARINA PEGA DILMA: A ex-senadora fisga parcela do eleitorado petista, diz pesquisa

23 de maio de 2013

A ambição humana e o futuro do planeta

Uma emocionante reflexão sobre a ambição humana e o futuro do planeta que não poderia deixar de compartilhar com todos os amigos.

22 de maio de 2013

ONGs ambientais lançam plataforma para fiscalizar Código Florestal



Entidades civis e ambientais lançaram nesta terça-feira (21), em Brasília, o Observatório do Código Florestal. A plataforma pretende acompanhar a implantação da lei no país com a produção de dados, informações e análises dos ambientalistas.

O grupo – formado por Conservação Internacional, Ipam (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia), Instituto Centro de Vida, Instituto Socioambiental, SOS Mata Atlântica, The Nature Conservancy Brasil e WWF-Brasil – pretende acompanhar, principalmente, o desempenho do Programa de Regularização Ambiental e do CAR (Cadastro Ambiental Rural).

O CAR, uma das exigências do Código Florestal, vai funcionar como uma espécie de banco de dados das propriedades rurais. Ele vai ajudar o governo a identificar as áreas de reservas legais e de preservação permanente, as chamadas APPs, em cada terreno, além de acompanhar a recuperação da cobertura vegetal. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, 24 Estados já têm acordos assinados para adesão ao sistema.

Segundo o WWF-Brasil, o país tem 5,3 milhões de propriedades rurais, sendo que mais de 4 milhões delas têm algum tipo de pendência ambiental. A ONG calcula que pelo menos 12 mil registros deverão ser feitos diariamente nos dois próximos anos, período fixado para a elaboração desse banco de dados.

O grupo afirma que o Observatório do Código Florestal tem intuito de evitar “novos retrocessos legais” e tornar o processo transparente para a população brasileira.

“Um sistema CAR operando de forma transparente, pública e em bases confiáveis permitirá aos brasileiros acompanhar a aplicação do Código Florestal em campo, conhecer seus reflexos em nascentes e rios intermitentes no Nordeste e Centro-Oeste, por exemplo, bem como na economia e na gestão territorial do país”, disse Jean Timmers, superintendente de Políticas Públicas do WWF-Brasil, durante seminário na Câmara dos Deputados promovido pela Frente Parlamentar Ambientalista. 

Fonte: UOL

21 de maio de 2013

É sempre bom rever velhos amigos


Reunião da Coordenação do FDM de Igarapé-Açu na Fazenda Escola da UFRA
Foto: Evnadro Ladislau
Visitei ontem o município de Igarapé-Açu. Trabalhei por lá durante dois anos como consultor do Programa Pará Rural. Tive o privilégio de coordenar, junto com o amigo Paulo Santana, a criação e a estruturação do Fórum de Desenvolvimento Municipal de Igarapé-Açu e a elaboração do Plano de Desenvolvimento Municipal. Tratou-se de um plano que tem como concepção a participação do conjunto dos atores sociais locais no diagnóstico situacional, planejamento estratégico, elaboração dos projetos e execução das atividades. Certamente um modelo que deveria ser replicado em todo o Estado.

Nesse dia, além de rever velhos amigos, tive uma grande alegria ao saber que o Fórum continua firme no propósito de promover o desenvolvimento do município e fiel à visão de futuro construída coletivamente. Retornei lá para propor ao Fórum a participação no edital dos Centros Vocacionais Tecnológicos - CVT´s de Agroecologia,  do MCT/MDA, que pode viabilizar um velho sonho de implantação do centro de formação e extensão tecnológica para a agricultura familiar. A contar pelo entusiamo de todos, tenho certeza que vai dar certo, pois, como dizia o velho Raul " Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade". Apesar de não ser filho de Igarapé-Açu, os amigos sabem que sempre poderão contar comigo.

Agricultura moderna e urbanização levam à perda da biodiversidade do solo


Poucas coisas são mais vitais do que a saúde da terra. Nosso abastecimento alimentar começa lá. As plantas selvagens precisam de solo saudável para crescer bem. Os herbívoros, para que possam comer as folhas, sementes e frutos das plantas. Por fim, os predadores, para que possam comer os bichos que comem as plantas.

Um solo saudável evita doenças humanas e também contém a cura para outras enfermidades. A maioria dos antibióticos vem de lá. Os cientistas agora procuram na terra uma nova classe de remédios para enfrentar doenças resistentes a antibióticos.

Lavoura em Moçambique; más práticas agrícolas arruinaram cerca de metade do solo superficial na África
O solo supostamente desempenha um papel importante, mas pouco compreendido, na difusão do cólera, da meningite fúngica e de outros agentes infecciosos que passam parte do seu ciclo de vida na terra.

Novas tecnologias garantiram saltos na nossa compreensão sobre a ecologia dos solos, ao permitir que os cientistas estudem os genes de micróbios da terra e acompanhem minúsculas quantidades de carbono e nitrogênio em sua passagem por esse ecossistema.

Mas, à medida que os cientistas aprendem mais, eles percebem como sabem pouco.

Na última década, os cientistas descobriram que o “oceano de terra” do planeta é um dos quatro maiores reservatórios de biodiversidade. Ele contém quase um terço de todos os organismos vivos, segundo o Centro de Pesquisas Conjuntas da União Europeia, mas apenas cerca de 1% dos seus micro-organismos já foi identificado. As relações entre essa miríade de espécies ainda é mal compreendida.

Cientistas criaram recentemente a Iniciativa Global de Biodiversidade do Solo para avaliar o que se sabe sobre a vida subterrânea, para identificar onde ela está em perigo e para determinar a saúde dos serviços ecossistêmicos essenciais que o solo fornece.

Uma colherada de terra pode conter bilhões de micróbios (divididos entre 5.000 tipos diferentes), assim como milhares de espécies de fungos e protozoários, além de nematódeos, ácaros e algumas espécies de cupim.

“Há uma pululante organização embaixo do chão, uma fábrica com terra, animais e micróbios, cada um com seu próprio papel”, disse a bióloga Diana Wall, da Universidade Estadual do Colorado, a presidente científica da iniciativa.

O ecossistema do solo é altamente evoluído e sofisticado. Ele processa o lixo orgânico, transformando-o em terra. Filtra e limpa grande parte da água que bebemos e do ar que respiramos, ao reter poeiras e agentes patogênicos. Desempenha importante papel na quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, pois, com toda a sua matéria orgânica, é o segundo maior depósito de carbono do planeta, só atrás dos oceanos.

O uso de arados, a erosão e outros fatores liberam carbono na forma de CO2, exacerbando a mudança climática.

Um estudo de 2003 na revista “Ecosystems” estimou que a biodiversidade de quase 5% do solo dos EUA estava “sob risco de perda substancial ou completa extinção devido à agricultura e à urbanização”. Essa foi provavelmente uma estimativa conservadora, já que o solo do planeta era na época mais inexplorado do que hoje e as técnicas do estudo eram bem menos desenvolvidas.

Há numerosas ameaças à vida no solo. A agricultura moderna é uma das maiores, pois priva a terra da matéria orgânica que a alimenta, resseca o chão e o contamina com pesticidas, herbicidas e nitrogênio sintético.

A impermeabilização em áreas urbanas também destrói a vida da terra, assim como a poluição e as máquinas pesadas. Uma ameaça já antiga, como a chuva ácida, continua afetando a vida subterrânea, pois deixa o solo mais ácido.

O problema é global. Em quase metade da África, por exemplo, o uso intensivo para lavouras e pastagens destruiu a camada superior do solo e causou desertificação.

O aquecimento global irá contribuir para as ameaças à biodiversidade do solo. A segurança alimentar é uma grande preocupação. O que irá acontecer com as lavouras à medida que o planeta se aquecer? Ligeiras alterações de temperatura e umidade podem ter impactos profundos, mudando a composição da vida no solo e os tipos de plantas que poderão crescer.

Algumas plantas devem gradualmente migrar para climas mais frios, mas outras podem não ser capazes de se adaptar em novos solos. “O mundo acima do chão e o mundo abaixo dele estão muito estreitamente ligados”, disse Wall.

Os cientistas também estão descobrindo que um ecossistema saudável no solo pode ajudar a sustentar as plantas naturalmente, sem insumos químicos. “Quanto maior é a diversidade do solo, menos doenças surgem nas plantas”, disse Eric Nelson, que estuda a ecologia do solo e das doenças na Universidade Cornell, no Estado de Nova York. Os insetos também são refreados por plantas que crescem em terra saudável, segundo ele.

O que agricultores e jardineiros podem fazer para proteger seus solos? Wall sugere não lavrar a terra, deixando que a vegetação morta se decomponha, em vez de revolver o solo com o arado a cada ano. Evitar produtos químicos sintéticos é importante. Agregar adubo, especialmente adubo de minhoca, pode contribuir para fortalecer os ecossistemas da terra.

O tema está começando a atrair a atenção merecida. Wall acaba de receber o Prêmio Tyler de Realização Ambiental, com uma dotação de US$ 200 mil, que ela diz pretender usar em pesquisas. “É a hora do show para a biodiversidade do solo”, disse ela. (Fonte: Folha.com)

15 de maio de 2013

Governo do Pará promoverá seminário sobre gestão de resíduos sólidos


Com a publicação das Leis n.º 11.445/2007, a Lei de Saneamento Básico, e n.º 20305/10, Lei de Resíduos Sólidos, todas as prefeituras têm obrigação de elaborar seus Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) e de Resíduos Sólidos (PMGIRS). Sem os planos, a partir de 2014, as Prefeituras não poderão receber recursos federais para projetos de saneamento básico e gestão de resíduos sólidos.

Preocupado com a aproximação do prazo final o Governo do Estado, através da Secretaria de Estado de Integração Regional, Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, realizará o I Seminário de apoio aos municípios para elaboração dos planos municipais de saneamento Básico e manejo de resíduos sólidos. O evento será realizado nos dias 21 e 22 de maio, de 08h às 18h, no Hangar centro de convenções e feiras da Amazônia. O evento contará com a participação de Prefeitos, vereadores e assessores técnicos, representando os 144 municípios paraenses.

O corre-corre vai ser geral, pois, segundo o IBGE, em 2010, somente 47 municípios paraenses declararam ter pronta alguma Política Municipal de Saneamento Básico e apenas 27 disseram ter essa política instituída por Lei. Além disso, o Diário do Pará noticiou em agosto de 2012, que apenas 18 municípios haviam dado início à elaboração do plano de gestão integrada de resíduos sólidos, previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Vamos precisar de fôlego e recursos para apoiar as prefeituras.



Conheça a programação completa do seminário clicando aqui

10 de maio de 2013

Belém sediará o VII Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social




Com o tema "Territórios em Movimento: Caminhos e Descaminhos da Gestão Social e Ambiental" será realizado em Belém, entre os dias 27 a 29 de maio de 2013, a sétima edição do Encontro Nacional de Pesquisadores em Gestão Social (ENAPEGS). O evento é organizado pela Rede de Pesquisadores em Gestão Social em parceria com Universidade Federal do Pará, através do Programa de Pós-graduação em Gestão de Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia do NUMA, e da Universidade da Amazônia, através do Programa de Mestrado em Administração.

O objetivo do encontro é aprofundar o debate e troca de experiências entre as equipes locais de pesquisadores a fim de contribuir com o desenvolvimento da teoria e da prática em Gestão Social. Os temas a serem trabalhados neste evento serão: (a) governança ambiental e territorial, (b) alternativas de desenvolvimento sob solidariedade e cooperativismo, (c) gestão de políticas públicas, (d) sustentabilidade, mercado e sociedade e (e) redes e movimentos sociais para cidadania.

Para mais informações acesse o sitio do evento em: http://www.unama.br/enapegs2013/