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4 de outubro de 2012

Luta contra as alterações no PDU e em defesa do Centro Histórico




Sociedade civil mobilizada luta contra projetos de alteração do Plano Diretor da cidade apresentados pelos vereadores Gervásio Morgado e Raimundo Castro.

Os projetos visam aumentar o gabarito e a área de construção o Centro Histórico da  cidade, em seu entorno e na Almirante Barroso.

O Projeto de Morgado propõe mudar de 1.3 para 3.0 o gabarito de construções nas avenidas João Paulo II, Almirante Barroso e parte da Pedro Álvares Cabral, à altura do Entroncamento, para permitir que edifícios de até 40 andares, condomínios horizontais de luxo, grandes lojas de departamentos e shoppings centers sejam construídos numa região sem a mínima infraestrutura para suportar atividades de grande porte.

No centro histórico, o Vereador Raimundo Castro pretende alterar o limite de 19 metros para a construção de prédios para até 40 metros, o que equivalem a aproximadamente 18 andares.

Os dois projetos tem em comum o fato de não apresentarem nenhum  estudo técnico que permita saber os impactos que serão causados por essas alterações.

Após muitas lutas e mobilizações, as organizações da sociedade civil conseguiram um acordo com o Presidente da Câmara, Vereador Raimundo Castro, para que o projeto do Vereador Gervásio Morgado seja derrotado e as propostas de alteração do PDU sejam precedidas de reuniões técnicas e com a sociedade através de um Fórum de Desenvolvimento Urbano.

Está reunião ocorreu no dia 02/10/2012, após protesto realizado em frente à Igreja da sé no dia 25/09/2012. Os protestos e reuniões estão sendo organizado pelo Fórum Belém, Ong no Olhar, Rede voluntária de Educação Ambiental, Fórum de Cultura e o Partido Verde de Belém.

Um comentário:

  1. Evidente que a situação da construção civil, principalmente no que se refere ao centro histórico, está em uma situação lastimável.
    Mas, além de urgente, a efetivação de regras e a preservação de nosso patrimônio precisam de fiscalização, investimento e tudo ser realizado em acordo com a população, que, como sempre, assiste bestializada à ruínas das nossas principais marcas históricas.

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