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3 de setembro de 2011

Mapeamento do INPE e Embrapa desmascara argumentos pelas mudanças no código florestal

Para desepero dos ruralistas um mapeamento do uso e cobertura da terra das áreas desflorestadas da Amazônia,  realizado em conjunto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), quebra a espinha dorsal do argumento dos seus argumentos de que é necessário flexibilizar o Código Florestal para viabilizar a produção agrícola no País.
Segundo dados divulgados ontem (02/09) durante evento realizado pelo MMA, no Palácio do Planalto, dos 719 mil km² da área amazônica desflorestada, até o ano de 2008, apenas 5% correspondem à agricultura anual. A maior parte é de áreas de pastagens, com diversas características, que correspondem a 447 mil km² ou 62% da área total desmatada.
Os dados revelam que o Brasil já possui área suficiente para o aumento da produção tão reclamado pelos ruralistas. Considerando a baixa produtividade da pecuária na Amazônia, menos de uma cabeça por hectare, o simples investimento em tecnologia na pecuária, substituindo o modelo extensivo, poderia liberar áreas imensas para agricultura.
Se isso não convencer o Camarada Aldo de que sua alinaça operário-ruralista está equivocada, o que convencerá?

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